Ontem ensaiei comigo mesmo como seria o diálogo de apresentação com minha nova e imaginária terapeuta, e no fim das contas meu histórico foi algo tão inspirador que pensei duas vezes se preciso ou não de terapia. Cada fato acontecido que eu trazia à tona era uma surpresa,porque ás vezes parece que tudo que a gente viveu,foi vivido por outra pessoa?Existe um tipo de baú que colocamos as memórias, e o exercício de resgatá-las é único.
Antes de entregar esse livro pra Pri precisava postar esse trecho aqui:
‘’Agora só tenho mais uma coisa a dizer. O meu único conselho de vida.Duas letras que formam uma palavra.Você já sabe,quando tudo na vida estiver ruim,lembre-se dessas duas letras que formam uma palavra: GO.Escreva,desenhe,pinte,fotografe,dance,costure,atue,cante.Portanto,quando tudo estiver ruim,lembre-se dessas duas letras que formam uma palavra.GO.Vá.Vá em frente.Apenas faça.’’
Eu li GO indo pra Brasília, dentro do ônibus - chacoalhando - entre ouvir as conversas alheias e minhas músicas,parecia realmente que o livro tinha sido escrito pra mim.
Se você já sabe disso tudo, sente isso tudo sem ajuda alguma,talvez você saiba exatamente quem você é e ninguém além de você mesmo vai se tocar que nada mais importa além daquilo que acontece dentro da sua cabeça e do seu mundo e te faz feliz.
(Imagem apenas simbólica de qualquer não-cidade de qualquer não-estado de suma e maior importância)
:)
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