LA MINISTRE DE LA MODE
Saulo diz: olha
... mas se a luta das corporações para que seus membros chegassem à condição de artistas e gozassem do reconhecimento social não é de modo algum nova, resta que nos séculos XVIII e XIX o processo manifestou-se posinais particulares, tão característicos do momento histórico, que não pôde deixar de ser favorecido pelos valores próprios à era moderna. (tá terminando, calma) O notável, com efeito, reside na maneira pela qual se traduziu a reivindicação de seus novos estatutos; todos os testemunhos concordam: o artista de moda impôs-se com uma incrível impertinência e arrogância em relação à sua clientela, ainda que esta fosse da mais alta sociedade. Insolência de um Charpentier, de um Dagé, de uma Rose Bertin, de quem a sra. de Oberkirch pôde dizer que lhe parecia "uma pessoa singular, inchada de sua importância, tratando de igual para igual com as princesas".
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