sábado, 30 de agosto de 2008

!

Não me lembro mais da ordem dos fatores que me deixaram tão com pressa,coisa de anos atrás,acho que demorei tanto para entrar nos eixos e agora que tudo flui eu perdi meus freios.Recupera-los porém,é preciso!Setembro já esta aí meu Deus,no ano passado eu desfilava na parada de 7 de Setembro com a turma da yoga,era ano do pan,e atividades físicas eram o tema,estava no 1º período da faculdade,na sala de aula me sentia um animal dentro de uma gaiola sendo observado pelos veteranos.
Esse ano não tivemos frio,a chuva tá longe e o Cerrado me engole cada vez mais,pelo menos tem as cores dos ipês,e SÓ!Essa semana terminei de ler "A Sombra do Vento" do Carlos Ruiz Zafón,conheci Barcelona pré e pós guerra sem estar lá,o livro é incrível!!A história é sobre um garoto orfão de mãe que em uma madrugada acorda aos prantos dizendo ao pai que havia esquecio o rosto de dela.O pai,para distrai-lo leva ao cemitério dos livros esquecidos,o garoto ganha o livro a sombra do vento,ele tinha 10 anos e devora aquela história,fica fissurado ao ponto de investigar sobre o autor,com isso faz a gente mergulhar junto em uma aventura de amor,comédia,mistério e de noites sem dormir.
Noites sem dormir também pelas Olimpíadas,conheci os prazeres do dramin,shame on me!
Hmm não tenho nenhuma referência pra usar em Setembro além de wake me up when september ends,emo as is sounds.Então me ajudem!

Reclamão e SIM já esperando o mês que vem (!) me despeço!

3 comentários:

Anônimo disse...

Cute photo series!

Anônimo disse...

HAHAHAHAHAHAHAHA, desculpa cara, mas você quer uma referência pra setembro e eu não posso perder essa oportunidade de pagar da sua cara, meiquim público sabe?

Era manhã de setembro

Era manhã de setembro
e
ela me beijava o membro

Aviões e nuvens passavam
coros negros rebramiam
ela me beijava o membro

O meu tempo de menino
o meu tempo ainda futuro
cruzados floriam junto

Ela me beijava o membro

Um passarinho cantava,
bem dentro da árvore, dentro
da terra, de mim, da morte

Morte e primavera em rama
disputava-se a água clara
água que dobrava a sede

Ela me beijando o membro

Tudo que eu tivera sido
quando me fora defeso
já não formava sentido

Somente a rosa crispada
o talo ardente, uma flama
aquele êxtase na grama

Ela a me beijar o membro

Dos beijos era o mais casto
na pureza despojada
que é própria das coisas dadas

Nem era preito de escrava
enrodilhada na sombra
mas presente de rainha

tornando-se coisa minha
circulando-me no sangue
e doce e lento e erradio

como beijava uma santa
no mais divino transporte
e num solene arrepio

beijava beijava o membro

Pensando nos outros homens
eu tinha pena de todos
aprisionados no mundo

Meu império se estendia
por toda a praia deserta
e a cada sentido alerta

Ela me beijava o membro

O capítulo do ser
o mistério de existir
o desencontro do amar

eram tudo ondas caladas
morrendo num cais longínquo
e uma cidade se erguia

radiante de pedrarias
e de ódios apaziguados
e o espasmo vinha na brisa

para consigo furtar-me
se antes não me desfolhava
como um cabelo se alisa

e me tornava disperso
todo em círculos concêntricos
na fumaça do universo

Beijava o membro
beijava
e se morria beijando
a renascer em setembro.

Mirian Fernanda disse...

eu estou a espera de 2009. 2008 deu o que tinha que dar!

ah, sou apaixonada por ipês, em especial os amarelins.